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Ao Vivo no CCB

by Afonso Cabral

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1.
Leva-me a conhecer o teu lugar A casa onde aprendeste a sonhar Mostra-me o que vês Quando imaginas conforto e compreensão Se casa é mãe, cama e um telhado Então casa comigo e vem, que já és mãe também Vamos construir um mundo inteiro a partir de nós os dois Transformar paredes em tradição Criar no chão as raízes da memória E namorar os filhos na morada nova Com retratos nossos na estante da sala Quadros tortos Discos velhos E loiça por lavar Contar as horas que faltam para acordar de novo Todos nós na morada que tanto nos dá 136 à esquerda, 1º andar Transformar paredes em tradição Criar no chão as raízes da memória E namorar os filhos na morada nova Com retratos nossos lá
2.
O nosso amor partiu a medo E em tanto desencontro Voltou mais sossegado Aos poucos fomos aprendendo Teimosos como o touro No amor desarrumado Hoje o sol voltou E no mesmo lugar Tu sempre aqui ao lado Dançamos outra vez Ainda estou apaixonado Sais no calor do teu momento Fica a piada tua A esperar-te às seis da tarde Tu tens colegas e emprego Papéis, vida de rua E a força da bondade nunca te enganou Não vais planear Que se a dúvida dá certo O certo sai furado Se estamos bem, 'tá bom Já lá vem a luz de Maio Hoje o sol voltou Hoje o sol voltou Sem amor para estear Porque a festa da flores Não soube a quase nada Sem dizer teu nome Saudade não acaba Se hoje o sol voltou O encanto a quebrar Mil cheiros no ar E a chuva no molhado Mas ficámos os dois E a sonhar já se fez Maio Não soube a quase nada Sem dizer teu nome Saudade não acaba Se hoje o sol voltou
3.
Cada dia torna um pouco maior O engenho em cada teu pormenor Cada passo a tentar desembrulhar tudo o que vê E basta ver como ris Para te querer dar o melhor Só pela vontade de perceber A forma mais justa de te deixar crescer Perdi a noção de tanta coisa Cada dia torna um pouco maior A diferença entre fazer e ficar Entre as palavras e os actos Mudar Manter a calma Não temer ser vulnerável Mais bondade do que inveja Não dizer mal de ninguém Vou tentado não cair no engano De ensinar aquilo que não respeito Dar o exemplo sem mudar o caminho Voltar a tentar Sem olhar para trás Chegar a tempo e horas Cada perda funciona para querer um pouco mais Quando tira o sono torna tudo turvo E quando o mundo te pisar até bateres no fundo Podes ter um abrigo até numa canção Cada perda funciona para desejar Que o tempo pare e perdoe sem tentar julgar Segue tudo o que é melhor para ti
4.
Que bem que estou aqui contigo a torrar ao sol Sem uma pinga de suor Condiz comigo a preguiça sem obrigações E a pança cheia aos serões Preocupado com os rumores nos jornais Sobre o plantel da próxima temporada Nada para fazer a não ser horas sem abrir os olhos Desejo ser rapaz correcto e cumpridor Alguém exemplo de valor Mas este mar que me convida para mergulhar Não deixa um homem trabalhar Profissional eterno a procrastinar Mas quem me salva e me arranca do buraco Nada a fazer se passar horas sem abrir os olhos
5.
Tardo a ter a certeza Que nunca vi faltar No teu gesto ingénuo e audaz Todo um mundo à espreita Para poder traçar As fronteiras da tua vontade Desde o primeiro dia Foste capaz De sonhar o mais alto que se pode pode sonhar Medos e preconceitos Egos insatisfeitos Longe do teu lugar E eu ando aqui à espera De uma qualquer maneira De uma miragem De uma coragem Nova Tardo a ter a certeza Que nunca vi faltar No teu gesto ingénuo e audaz Mas as minhas fraquezas Não devem limitar As fronteiras da tua vontade Minha querida malandra Valente e capaz Mostra ao mundo que és tu quem o faz
6.
Sei Que por onde vou É o melhor caminho Não deixo nada ao acaso Por favor Anda trocar-me o passo Tenho Uma rotina Para todos os dias Há de durar muitos anos Por favor Anda estragar-me os planos Tira os livros da ordem certa Deixa a janela do quarto aberta Faz-me esquecer Que amanhã vou trabalhar Ah Faltam-me as saudades e os ciúmes Já Tenho a minha conta de serões serenos Quero ir dançar Ah Faltam-me as saudades e os ciúmes Já Tenho a minha conta de serões serenos Tardes tontas Manhãs mecânicas Quero ir dançar Tenho Uma rotina Para todos os dias Há de durar muitos anos Por favor Anda estragar-me os planos

about

Gravado ao vivo no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém, a 30 de novembro de 2019.

credits

released May 1, 2020

Todas as canções da autoria de Afonso Cabral excepto:
Maio: Música e Letra de Luís Severo
Anda Estragar-me os Planos: Música e Letra de Francisca Cortesão e Afonso Cabral


Produzido por Afonso Cabral
Gravado por Tiago de Sousa e Manuel San Payo, no Pequeno Auditório do Centro Cultural de Belém, a 30 de novembro de 2019
Misturado por Afonso Cabral
Masterizado por Tiago de Sousa


Design da capa por Pedro Gaspar
Fotografia de Vera Marmelo
Amabilidade e soluções todo-o-terreno por João Vaz Silva


Voz, Guitarra Acústica: Afonso Cabral
Bateria: João Correia
Baixo: David Santos
Teclados, Voz: António Vasconcelos Dias
Guitarra Eléctrica: Pedro Branco
Violoncelo: João Matos
Viola: Francisco Caldeira
Violinos: Francisco Ramos e Fernando Sá
Trombone: Hélder Rodrigues
Trompa: Pedro Oliveira
Trompete: Luís Cunha
Coros: Inês Sousa e Margarida Campelo
Voz em Anda Estragar-me os Planos: Francisca Cortesão

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Afonso Cabral Lisbon, Portugal

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